Desde Resident Evil 5, a série tomou um rumo resolutamente voltado para a ação, abandonando assim o lado horrível que moldou o DNA da licença criada pela Capcom. Uma escolha que a editora japonesa decidiu questionar diante da insatisfação dos fãs da primeira hora com o próximo Resident Evil VII, que operará um retorno às fontes colocando o medo no centro do jogo. A Capcom não abandona sua antiga fórmula (que agrada a uma categoria de jogadores) e a declina mais uma vez através deste Umbrella Corps, um TPS multiplayer resolutamente centrado nas filmagens, graças a um sistema de cobertura eficaz, além de uma liberdade de movimento que permite jogadores para escalar paredes ou se espremer pelas aberturas. Os movimentos da câmera e o movimento também são mais rápidos, o que permite lutas muito mais nervosas e intensas. Se todas essas melhorias permitem que o jogo tenha um bom ritmo, é principalmente a adição de zumbis durante os confrontos que muda drasticamente o jogo e traz um novo fôlego ao gênero. Além de ter que derrubar o inimigo, sua equipe também terá que pensar em se proteger dos zumbis que pontilham os mapas. Infelizmente, ainda lamentamos a falta de vivacidade desses mortos-vivos que acabarão por causar muito pouca preocupação durante os confrontos.
Por fim, se a Umbrella Corps está localizada no universo de Resident Evil, é bem difícil dizer que estamos jogando um jogo carimbado como BioHazard, pois o jogo viola muitas regras...
Os fãs terão a oportunidade de competir em lugares míticos da série, como a delegacia de polícia de Raccoon City (Resident Evil 2), a vila de Kijuju (Resident Evil 5) ou o laboratório Umbrella Corps (Resident Evil). E mesmo que tenhamos prazer em evoluir nessas áreas que marcaram os jogadores, a falta de vida trazida às decorações e o tamanho reduzido desses mapas devem decepcionar mais de um com razão. Ainda por cima, as texturas não são realmente perfeitas e se alguns planos são bastante agradáveis aos olhos, outros são muito exigentes e dão a impressão de ainda jogar no PS3 e Xbox 360. O mesmo para a música que nunca consegue instalar um tensão específica da saga, culpa de um Hardtech bastante violento, com o objetivo de revelar toda a ação das lutas. Por fim, se Umbrella Corps está localizado no universo de Resident Evil, é bem difícil dizer que estamos jogando um jogo carimbado como BioHazard, pois o jogo viola muitas regras, e até os maiores fãs terão dificuldade em aproveitar o jogos. Do lado dos pontos positivos, ainda saudamos a fluidez do título que não vacila por um único momento no PS4 e se as decorações são francamente apanhadas, devemos admitir que a modelagem dos personagens é muito bem feita. .
KIT DE JOGO, UMA ESPECIALIDADE DA CAPCOM
Apesar dessa vã tentativa de seduzir os fãs, a Umbrella Corps tenta acompanhar seu conteúdo. Mas mais uma vez, a Capcom ficou satisfeita com o mínimo e os jogadores terão feito rapidamente as rodadas do jogo. Quanto aos modos de jogo, é bem simples, você terá a opção entre dois modos em regime de 3v3: “Extermínio”, uma espécie de Team Deathmatch onde os jogadores terão apenas uma vida para vencer a equipe adversária, assim como o modo “Multi Ops” que mistura vários objetivos como capturar bandeiras, eliminar confirmados ou coleta de DNA. Esses dois modos bastante básicos dificilmente o manterão em movimento e muito rapidamente, a impressão de andar em círculos será sentida. Aqueles que procuram um pouco mais de desafio podem recorrer ao modo single-player “The Experience”, que lembra o modo zumbi de Call of Duty. Aqui, você deve completar vários objetivos enquanto derrota as hordas de zumbis que o atacam. Agradável no início, o modo gradualmente perde o sabor, por culpa dos objetivos repetitivos que tentaremos recomeçar através das quatro cartas que compõem este modo. Também lamentamos que a Capcom não tenha ido mais longe em seu conceito, aproveitando os zumbis para criar novos modos de jogo originais. Aqui, parece que os Brain Eaters só foram colocados nas cartas para justificar o nome do jogo.
Também lamentamos que a Capcom não tenha ido mais longe em seu conceito, aproveitando os zumbis para criar novos modos de jogo originais.
A única verdadeira surpresa vem finalmente do lado do equipamento. Além dos tradicionais fuzis e granadas, os jogadores terão à sua disposição o Brainer, uma pistola que matará zumbis e inimigos com uma lâmina aquecida capaz de derreter pele e ossos. Por fim, como um bom soldado da Umbrella Corps super equipado, você também terá à sua disposição o Jammer-Z, um escudo que impedirá que zumbis que precisem de carne fresca o ataquem. Graças a este último, os zumbis não vão notar você, a menos que você comece a atirar neles. Um verdadeiro campo de proteção, o Jammer-Z adiciona uma nova dimensão tática ao combate. De fato, se você estiver em uma posição ruim contra um oponente, será possível desativar sua proteção graças às granadas anti-Jammer e, assim, o inimigo se verá sobrecarregado pelos zumbis que rondam ao seu redor, dando a você a chance de acabe com isso ou fuja enquanto recupera um pouco de saúde. Mais uma vez, lamentamos a falta de envolvimento dos criadores do jogo que poderiam ter focado todo o seu jogo no uso de armas relacionadas a zumbis. No entanto, além do Brainer e do Jammer Z, permanecemos no que há de mais clássico em termos de equipamentos.
MODA ANTES DO TERROR
Como a maioria dos jogos multiplayer atuais, Umbrella Corps conta com a customização de seu lutador para adicionar conteúdo ao jogo, assim, durante cada partida, os jogadores ganharão experiência para subir de nível. Cada classificação permitirá que você adquira novas armas ou equipamentos. Infelizmente, aqui também o jogo se contenta com o mínimo. Com 28 equipamentos e 27 armas (armas, granadas e revólveres incluídos), a Umbrella Corps oferece muito poucas possibilidades aos jogadores, que podem muito bem se contentar em manter a mesma arma durante todo o jogo, pois as opções oferecidas a você não trazem nada mais para a jogabilidade. Os fãs de Tunning recorrerão às opções de personalização para seu personagem. Com muitas cores, adesivos e brasões, o jogador terá muito o que fazer para criar um personagem explosivamente colorido, sem influenciar o poder de seu avatar. Se todas essas melhorias cosméticas forem bastante grandes e agradáveis, elas trarão muito pouco para os jogadores que desejam trazer um pouco de variedade à sua maneira de jogar. Se as intenções forem boas, parece que a Capcom simplesmente garantiu o mínimo necessário para atender aos requisitos do TPS multiplayer. Ainda esperávamos uma ferramenta de customização mais desenvolvida, principalmente quando você passa vários minutos esperando para conseguir encontrar um jogo, culpa de um netcode não muito bem otimizado. Também lamentamos a ausência de bots que o forçarão a encontrar outros 5 jogadores apesar da baixa população dos servidores.