Com licenças como James Bond, O Senhor dos Anéis ou Harry Potter, a Electronic Arts deve estar com bastante inveja na competição.
Depois de um primeiro episódio terrível, um segundo muito melhor e um terceiro inteiramente dedicado ao Quadribol, Harry Potter e o prisioneiro de azkaban é, portanto, o quarto jogo (o quinto se contarmos a reedição do primeiro episódio) sob a licença de Harry Potter. Retirado do filme que acaba de ser lançado nos cinemas (ele próprio retirado do livro de JK Rowling), este novo episódio conta a história do terceiro ano de estudos de Harry, Ron e Hermione em Hogwarts. O estabelecimento, ainda dirigido pelo Professor Dumbledore, recebe este ano um novo professor de Defesa contra as Artes das Trevas, o Professor Lupin. Seus dois antecessores não conseguiram terminar o ano pelas razões que você certamente conhece. (NDRC: não não…)
Nesta nova aventura, muito mais fria e adulta que as duas primeiras, Harry terá que tomar cuidado com um criminoso perigoso, Sirius Black. Este último fugiu da prisão de Azkaban (a prisão dos magos) desviando a atenção dos dementadores, os guardas da prisão, para vir e matar Harry.
Mais uma vez, nosso jovem herói será, portanto, confrontado com a morte e é lendo o livro, assistindo ao filme ou jogando o jogo que você conhecerá o final desta aventura.
A força de três
A grande novidade deste episódio vem do fato de que agora é possível controlar Ron e Hermione além de Harry. Cada um com habilidades diferentes, você terá que unir forças para resolver certos quebra-cabeças. Harry é, por exemplo, capaz de pular um buraco, enquanto Rony pode abrir portas escondidas enquanto Hermione pode rastejar e passar por lugares apertados. De resto, acontece exatamente como antes, cada dia é dividido em várias missões, que são confiadas a você pelos vários professores do castelo. Durante esses testes, você terá que resolver alguns quebra-cabeças e lutar contra criaturas enfeitiçadas, como livros de lições rebeldes ou ghouls indomáveis. Ao passar nesses testes, você aprenderá novos feitiços e poderá acessar novas salas no castelo.
Silenciar o som
Tecnicamente, não trabalhamos muito na EA, o jogo está exatamente no mesmo nível do episódio anterior (lançado há um ano e meio) e comparado a outros jogos atuais, a cópia é bem pálida.
A jogabilidade também é idêntica, os botões X e Y permitem lançar feitiços e o gatilho certo para bloquear seus inimigos. O gatilho esquerdo agora é usado para chamar seus companheiros e o botão B para alterar o personagem ativo. Os saltos ainda acontecem automaticamente, mas, como na versão anterior, os ângulos da câmera são às vezes tão a oeste que você inexoravelmente pulará próximo à plataforma de pouso. Muito frustrante!
Mas o pior ainda está por vir, é a dublagem das vozes, provavelmente a pior que já vimos em muito tempo. Obter a voz oficial dos dubladores do filme seria o mínimo, mas não, só temos direito às vozes dos a família Bidochon.
Apesar de algumas falhas notórias (fases de vida e plataforma em particular), o segundo episódio lançado em dezembro de 2002 foi um sucesso muito bom. O sentimento deixado por O Prisioneiro de Azkaban infelizmente está um pouco abaixo. Não muito bonito, bastante chato, muito distante da história original e, acima de tudo, dublado pelas vozes mais insuportáveis possíveis, essa terceira parte dos videogames é inexplicavelmente a pior, ao contrário de livros ou filmes.
Um jogo correto, no entanto, mas esperávamos muito melhor da Electronic Arts, que adormeceu sobre os louros neste.