Seja você fã de Samus Aran ou não, é muito difícil negar as qualidades intrínsecas da trilogia Metroid Prime, que estreou no GameCube e depois no Wii. Pensamos que, ao mudar para uma visão em primeira pessoa, a experiência original do jogo seria usada em excesso. Mas isso sem levar em conta o talento dos desenvolvedores da Retro Studios que conseguiram manter o mesmo espírito dos jogos lançados no NES e depois no Super NES. Não é à toa que na época estávamos falando sobre Aventura em Primeira Pessoa. Uma vez que esta nova mudança foi adotada pelos jogadores, era essencial que a série pudesse ser transferida para o Wii sem incidentes. Adaptar a excelente jogabilidade da série à jogabilidade oferecida pelo Wiimote e Nunchul não foi tarefa fácil, mas mais uma vez os designers da Retro Studios nos mostraram o quão bom eles podem fazer isso.
no horário nobre
Com a chegada hoje ao mercado de Metroid Prime Trilogy, é uma nova descoberta da franquia que nos é oferecida. Metroid Prime e sua sequência Metroid Prime 2: Echoes, portanto, também passaram pelo moedor do Wii para uma jogabilidade retrabalhada. Aqueles que tiveram a oportunidade de jogar o último episódio, Corruption, vão se orientar muito rapidamente. Quanto aos demais, eles terão que se adaptar a essa nova forma de jogar. O controle remoto para apontar a tela e servir de olhar e o Nunchuk para fazer os movimentos, os controles são marcantes. Do lado da produção, pode-se pensar que depois de todos esses anos, os dois primeiros episódios da saga demoraram bastante. Mas não é assim, pois graficamente, os três episódios são mais ou menos idênticos, graças em particular ao uso do mesmo motor 3D. É talvez ao nível do ritmo que os jogadores fiquem um pouco desconcertados desde que o primeiro Metroid Prime privilegiou acima de tudo a exploração, a descoberta e os saltos repetidos. Ainda assim, descobrir ou redescobrir a obra original continua sendo um verdadeiro prazer. Apreciaremos também a adaptação ao formato 16/9 no que diz respeito às duas primeiras partes, uma vez que foram desenvolvidas em primeiro lugar para televisores 4/3. No entanto, se não há muitos culpados para esta trilogia, ainda temos algumas ressalvas quanto ao nome "Collector's Edition" na sobrecapa, que só se destina a seduzir a barca quando da sua passagem pelas prateleiras. Além de um livreto de ilustrações detalhando a história da trilogia e uma embalagem – um pouco – trabalhada, o resto não é muito prestigiado. Por exemplo, gostaríamos de ter acesso a novos modos de jogo, ter acesso a novos vídeos de making-of ou porque não um brinde especial, para que o termo Colecionador não seja usurpado. Porque é o caso aqui.