*Teste* OVERKILL's The Walking Dead: n'est pas Left 4 Dead qui veut

*Teste* OVERKILL's The Walking Dead: n'est pas Left 4 Dead qui veutNão procure Rick ou Michonne (e menos ainda Clementine, claro) nesse Walking Dead aí. O grupo de sobreviventes ao qual pertence foi especialmente projetado para o jogo, assim como seus inimigos. Neste caso, é a Família, que poderia ser descrita como "Salvadores" locais, pois este grupo procura explorar as reservas dos outros e não hesita em punir aqueles que resistem. Nada de extraordinário em tudo isso e, o multi jogo exige, sentimos que o cenário fica em segundo lugar. No entanto, não é tão plano quanto parece à primeira vista, a aventura nos reserva algumas reviravoltas bastante inesperadas para uma experiência multiplayer. Este último gira em torno de quatro personagens, que representam tantas classes diferentes. Heather atua como batedora, empunha a besta e a picareta, lança granadas de fumaça e pode detectar certas armadilhas e objetos nos ambientes.



ESQUERDA 4 (CAMINHADA) MORTO?


*Teste* OVERKILL's The Walking Dead: n'est pas Left 4 Dead qui veutSendo o bom tanque que é, Aiden prefere a espingarda e o bastão, usa granadas cegantes e se beneficia da redução de danos quando é ferido. Grant, o estrategista, confia em seu rifle sniper e cajado, lança coquetéis molotov e pode marcar inimigos, que sofrerão mais danos. Finalmente, armado com uma submetralhadora e um facão, Maya representa a classe de apoio, implanta kits de primeiros socorros e revive aliados caídos com mais rapidez e eficiência do que outros. A cereja do bolo, com um ruivo, um negro, um velho e um asiático, a conta é boa em termos de cotas! Mais seriamente, se for apreciável que as diferentes classes sejam personificadas, lamentamos que seja possível ter várias cópias do mesmo personagem em um jogo. Mesmo que o jogo ofereça algumas skins e outras opções cosméticas, a imersão é prejudicada quando o time é formado, por exemplo, por dois pares de clones homônimos. Vamos lá, digamos que oferece um maior grau de liberdade, assim como a capacidade de cada personagem usar qualquer arma. Aconselhamos mesmo assim a manter as armas de fetiche de cada classe, porque isso confere bônus significativos.



 

Para se destacar e respeitar o espírito da obra de Robert Kirkman, o título de Overkill adquire um aspecto gerencial destinado a simular a sobrevivência pós-apocalíptica.

 

*Teste* OVERKILL's The Walking Dead: n'est pas Left 4 Dead qui veutO respeito ou não da licença de The Walking Dead foi um ponto importante para o jogo que, em caso de falha, corria o risco de ser apenas um clone de Left 4 Dead. Para se destacar e respeitar o espírito da obra de Robert Kirkman, o título de Overkill adquire um aspecto gerencial destinado a simular a sobrevivência pós-apocalíptica. Assim, durante as missões de combate, devemos libertar os sobreviventes se cruzarmos nosso caminho. E pesquisar o máximo possível para recuperar os planos necessários para melhorias no acampamento, medicamentos para tratar os habitantes feridos, bem como sucata e provisões para custos de manutenção. Se você coletar o suficiente deles, o moral dos sobreviventes será melhor. Entre as missões, cabe a você atribuir homens aos diferentes edifícios (depósito, posto de tiro, rádio e clínica) para obter bônus em combate (regeneração de saúde mais rápida, caminhada menos barulhenta, etc.). Você também pode enviá-los em missões independentes, para que eles tragam alguns recursos extras. Tudo isso acontece através de uma interface básica e não é o núcleo do jogo, mas é uma adição duplamente bem-vinda, aumentando a vibração de sobrevivência e útil para as missões principais. Estas são compostas por algumas missões de defesa de acampamento e, acima de tudo, missões de ataque onde você deve se infiltrar em bases inimigas. Novamente, a licença de The Walking Dead é totalmente respeitada porque os níveis incluem tanto caminhantes quanto humanos. Entrar na pilha atirando a todo custo está, portanto, fadado ao fracasso, porque cada tiro disparado atrairá as pessoas magras ao redor e também aumentará um medidor que, uma vez preenchido, desencadeará a chegada de uma horda. Isso às vezes é inevitável, especialmente quando uma batalha campal irrompe entre os dois grupos humanos inimigos, mas é melhor adiar esse momento o máximo possível. O medidor tem vários níveis, e o último corresponde à chegada de centenas de zumbis, sendo que o motor consegue exibir e gerenciar muitas criaturas simultaneamente.



 

SILÊNCIO, NÓS JOGAMOS!

*Teste* OVERKILL's The Walking Dead: n'est pas Left 4 Dead qui veutPara que um jogo seja o melhor possível, você deve evitar grupos de ladrões o máximo possível, assassinar indivíduos isolados se aproximando deles por trás, usar armas brancas quando for visto e tomar cuidado para equipar as armas silenciadoras. No entanto, acessórios como armas se desgastam ao longo dos jogos e, portanto, podem quebrar ou emperrar. Além disso, a munição é relativamente escassa. Portanto, é melhor reservar os tiros para os humanos, tentando derrubá-los com rapidez suficiente para que o medidor de ruído não suba muito (os inimigos nunca usam um silenciador...). As sensações de tiro são como os gráficos: não revolucionários, mas bastante honestos. Além disso, o jogo possui um pequeno sistema de crafting, que permite criar bandagens e outras ferramentas de colheita, e os personagens podem levar com eles alicates de corte para desbloquear determinadas passagens, kits para contornar determinados sistemas elétricos, ou até mesmo kits mecânicos para desmontar determinados dispositivos. Alguns obstáculos temporários também exigirão que você encontre fusíveis, baterias ou códigos no cenário para ser atravessado. Todos esses elementos são parcialmente aleatórios, o que permite que você faça as mesmas missões várias vezes sem ficar muito entediado. A repetição infinita, ou quase, dos níveis é necessária porque o jogo dá lugar de destaque ao loot e à progressão dos personagens por meio de pontos de habilidade. Também requer muita cooperação entre os jogadores. Um recurso muito bacana, que garante bons momentos ao jogar com os amigos. Por outro lado, para as partes resultantes do matchmaking, é outra história...

 

PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO...

*Teste* OVERKILL's The Walking Dead: n'est pas Left 4 Dead qui veutDe uma forma totalmente incompreensível, o jogo ignora qualquer chat de voz. Ainda assim, quando você está ocupado afastando grupos de zumbis, você tem coisas melhores a fazer do que ler o bate-papo por texto ou digitá-lo. Como resultado, jogadores novatos passam seu tempo perseguindo veteranos sem ter tempo para aproveitar a atmosfera e os elementos do roteiro. Por outro lado, os regulares atacam os retardatários que parecem não entender o que fazer. E é preciso apenas um participante que joga mal (ou seja, alto) para que a missão se torne um inferno, o jogo então se transformando em um “tapa toupeira” de zumbis infinitos. Para contornar esses problemas, pode-se ficar tentado a praticar sozinho. Mas o jogo claramente não foi projetado para isso. Por um lado, você precisa criar um jogo privado, não convidando ninguém e ainda permanecendo online. Por outro lado, o nível de dificuldade parece não se adaptar à situação, sendo, portanto, extremamente elevado.



 

As sensações de tiro são como os gráficos: não revolucionários, mas bastante honestos.


*Teste* OVERKILL's The Walking Dead: n'est pas Left 4 Dead qui veutA presença de bots poderia ter resolvido esse problema, mas os desenvolvedores também ignoraram esse recurso. Eles também decidiram impossibilitar a coleta de armas deixadas por inimigos mortos, sendo o saque obtido em caixotes e como recompensa de missão. É lamentável, mas menos do que os muitos bugs que mancham a experiência. O mais irritante diz respeito a problemas de conexão: carregamento infinito no final da missão, "perda de conexão com o servidor", "erro ao conectar com outros jogadores", não falta nada! Além disso, a total ausência de tutoriais torna os primeiros passos muito complicados. Alguns jogadores até perdem completamente o sistema de criação, que nunca é apresentado pelo jogo (se não vier à sua mente apertar a tecla Tab durante as missões, que pena…). Além disso, todo o aspecto da progressão de armas e personagens é bastante desequilibrado, porque você começa muito baixo. Um jogador que não tem paciência vai desistir rapidamente do jogo vendo a fraqueza inicial dos heróis e equipamentos. Do jeito que está, The Walking Dead da OVERKILL corre o risco de perder seu público, o que é ainda mais lamentável, pois o jogo não deixa de ser interessante quando jogado em boas condições. Só podemos esperar que alguns patches melhorem rapidamente a situação...

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